Curiosidades do Mundial de Futebol de 1950
Veja abaixo 16 curiosidades do Mundial de Futebol de 1950. A 16º é bem inusitada, confira neste artigo.
1) Goleadas brasileiras
Brasil 7 a 1 sobre a Suécia e Brasil 6 a 1 sobre a Espanha foram as duas maiores goleadas da seleção brasileira no Mundial de Futebol masculino.
2) O dia da morte de Alcides Ghiggia
Alcides Ghiggia, o “carrasco” da seleção brasileira no Mundial de Futebol de 1950, morreu aos 88 anos no dia 16 de julho de 2015, exatamente 65 anos após o “maracanaço”. De arrepiar! Além disso, ele foi o último jogador que ainda estava vivo que participou daquela partida.
3) Número nas camisolas
O Mundial de Futebol de 1950 foi o primeiro Mundial a ter números nas camisolas dos jogadores. Ghiggia, autor do golo decisivo daquele Mundial, usava a camisola com número 7.
4) Acidente no vestiário
O jogador iugoslavo Rajko Mitić bateu a cabeça em uma viga do vestiário minutos antes do jogo contra a seleção do Brasil. O atacante foi obrigado a entrar em campo com atraso. Azar da Iugoslávia que, enquanto Mitić ainda estava no vestiário para receber seu curativo, a seleção brasileira fez 1 a 0.
5) Jules Rimet versus Hitler
Durante a Segunda Guerra Mundial, Jules Rimet transferiu a sede da Fifa de Paris na França para Zurique, na Suíça, como forma de evitar a influência nazista, que havia invadido a França. Falava-se que havia um plano de Hitler para levar a FIFA para Berlim. Será?
6) Os desistentes…
Várias seleções desistiram de participar do Mundial de Futebol de 1950, como França, Turquia, Portugal, Escócia e até Índia e a Birmânia (atual Mianmar). Em geral, os países se sentiram desencorajados pelo custo da viagem até o Brasil. Mas o caso da Escócia foi, no mínimo, raro. Superados pelos ingleses nas Eliminatórias britânicas, os escoceses achavam que não havia motivos para disputar um torneio no qual participaria a Inglaterra. Parece que os escoceses pensavam que não poderiam ganhar um torneio em que a Inglaterra iria participar, por isso, desistiram.
7) Guarda-redes com camisola de mangas curtas
O guarda-redes chileno Sergio Livingstone se tornou o primeiro guarda-redes na história dos Mundiais a atuar com camisolas de mangas curtas. Isto ocorreu nas partidas em que o Chile enfrentou a Espanha no Maracanã, Rio de Janeiro, e contra os Estados Unidos no Recife, no estádio da Ilha do Retiro. Parece que o guarda-redes chileno adaptou seu uniforme ao calor do Rio de Janeiro e Recife.
8) Brasil em todas os Mundiais de Futebol
Com a não-participação da França, Bélgica e Romênia, que haviam participado de todas os Mundiais anteriores, o Brasil se tornou o único país do mundo a enviar sua seleção a todas as edições do Mundial de Futebol, marca que o Brasil sustenta até os dias atuais.
9) A zebra estadunidense
A vitória da amaradora seleção de Futebol dos Estados Unidos sobre a Inglaterra é considerada a maior zebra da história dos Mundiais de Futebol. Os ingleses participavam pela primeira vez de um Mundial e chegaram ao Brasil como um dos times favoritos ao título. Já os estadunidenses, tinham uma equipa amadora, formada basicamente por carteiros, lavadores de prato e imigrantes. O autor do golo foi Gaetjens, nascido no Haiti. Em 2005, foi lançado um filme sobre a partida, “Duelo de Campeões”.
10) Touradas de Madri
Enquanto o Brasil goleava a Espanha, o público cantava a marchinha “Touradas de Madri“, composta por João de Barro, o Braguinha, em 1938.
11) Os golos de Ghiggia
Curiosamente, o golo que Ghiggia marcou contra o Brasil e que decidiu aquele mundial, foi muito parecido com o golo marcado no jogo anterior contra a Suécia, numa jogada na direita, onde ele ganhou na corrida do lateral-esquerdo sueco, pontapeando na saída do guarda-redes. Quatro dias depois, contra o Brasil, Ghiggia marcaria o golo decisivo de forma muito semelhante.
12) Recorde de público
Cerca de 200 mil pessoas, que representava 10% da população carioca na época (199854 presentes), foram ao Maracanã para ver o jogo decisivo contra o Uruguai. Seria o maior público da história do futebol se não houvesse “apenas” 173850 pagantes.
13) Silêncio ou incentivo?
Jornais da época dizem que a torcida brasileira, mesmo após a virada uruguaia, continuou incentivando sua seleção, o que vai contra a lenda de que o Maracanã se silenciou nos minutos finais, após o golo marcado por Ghiggia.
14) A Tragédia de Superga
A seleção da Itália foi ao Mundial de Futebol de 1950 para defender seu título, porém, contava com uma equipa fragilizada devido à Tragédia de Superga, acidente aéreo que matou todo o time do Torino (base da seleção italiana) em 1949.
15) A superlotação do Maracanã
Existe uma lenda no Maracanã que, devido a quantidade de pessoas no jogo final (quase 200000 presentes), as pessoas tinham que ficar em pé e de lado para que coubesse todos no estádio. Será?
16) A camisola do Cruzeiro de Porto Alegre
O Cruzeiro de Porto Alegre foi o segundo clube do mundo a ter sua camisola usada em um Mundial de Futebol. Isto ocorreu na partida entre México e Suíça, disputada no Estádio dos Eucaliptos em Porto Alegre. Ambas seleções tinham uniformes vermelhos e era preciso distingui-los para que o jogo ocorresse. O México acabou jogando com a camisola do Cruzeiro de Porto Alegre. Listrados de azul e branco os mexicanos perderam para suíça por 2 a 1.
Série do Mundial de Futebol
- Episódio 01: Copa do Mundo de 1930 no Uruguai
- Episódio 02: Copa do Mundo de 1934 na Itália
- Episódio 03: Copa do Mundo de 1938 na França
- Episódio 04: Copa do Mundo de 1950 na França
- Episódio 05: Copa do Mundo de 1954 na Suíça